Por quase 140 anos Mormonismo (“A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias”) ensinou que todas as pessoas de descendência africana eram “inferiores” e “amaldiçoados” por Deus por causa de pecados cometidos antes de seu próprio nascimento. Eles eram considerados indignos de receber o sacerdócio Mórmon, e mesmo “uma gota de sangue negro” era suficiente para desqualificar qualquer um para uma posição de autoridade verdadeira dentro do Mormonismo. Conseqüentemente, missionários Mórmons eram instruídos a evitar negros nas virias partes do mundo onde estivessem.
Mas, de repente, cm Junho de 1978, líderes Mórmons tentaram apagar mais de um século de ressentimento com o pronunciamento de que pessoas de descendência africana, que fossem dignas, poderiam receber o sacerdócio, assim como a iniciação secreta e outros privilégios que sempre lhes haviam sido negados. Mórmons fiéis declararam que essa mudança era devido a uma revelação divina. Em Agosto do mesmo ano, no entanto, o apóstolo Mórmon LeGrand Richards admitiu que a verdadeira razão para esta reviravolta na política de Igreja era o problema do Brasil. Ele disse que a proibição do sacerdócio às pessoas de raça negra era quase impossível num país tão diverso racialmente, e que a maioria dos lideres Mórmons temia que as pessoas que se sacrificaram tanto para a construção do novo e caríssimo templo em São Paulo teriam de ser negada permissão de usá-lo.
Isso foi há anos. Hoje líderes Mórmons têm esperança de que todo mundo esqueça suas práticas racistas do passado. Eles também esperam que ninguém perceba que sua doutrina histórica de que os negros são pretos por maldição divina nunca foi mudada. Mas não importa quanta esperança eles tenham, pois suas palavras cruéis e anti-biblicas permanecem para que todo mundo julgue e lembre. A Igreja Mórmon proclama que seus profetas e apóstolos são os únicos homens na Terra que têm a autoridade de falar em nome de Deus.
“Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores. Pelos seus frutos os conhecereis…”(Mateus 7:15-16)
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